As formigas e a manutenção do equilíbrio biológico do nosso planeta

Atualmente são conhecidas cerca de 12.000 espécies de formigas e estas vivem em praticamente todos os locais da Terra, inclusive no Deserto do Saara.

São encontradas sempre em comunidades com grande número de indivíduos e seguindo uma organização perfeita. Mesmo conhecendo inúmeras formigas e convivendo muitas vezes com elas, muitos de nós não faz idéia da importância destes pequenos insetos na manutenção do equilíbrio do nosso ecossistema.

Estes animais são responsáveis, dentre outras coisas, pela ventilação e mistura do solo – fator que contribui para a difusão da matéria orgânica -, além de aumentar a infiltração da água e manter o ambiente saudável. A construção de túneis subterrâneos também colabora para o fluxo de material orgânico no solo.

As formigas são conhecidas por apresentarem organização social; suas colônias sempre bastante populosas podem ser encontradas em ambientes como madeira morta, embaixo do solo e até mesmo em nossas residências a partir das plantas.

Esses insetos vivem em perfeita harmonia com diversas espécies de vegetais em uma relação proveitosa para ambas as partes. As formigas são responsáveis por fertilizar o solo e auxiliar na polinização. Cerca de 50% das plantas herbáceas dependem da colaboração destes insetos para a dispersão de suas sementes. As plantas fornecem alimento, proteção e local para as formigas formarem seus ninhos. As formigas são ainda recicladoras naturais. Esses insetos são realmente benéficos e contribuem de forma fascinante para manutenção do equilíbrio biológico do nosso planeta.

Fonte: Jornal Ciência

Tarântulas escalam paredes como o Homem-Aranha

Pesquisadores da Universidade de Newcastle, na Inglaterra, descobriram que tarântulas produzem teias na ponta de suas patas para manter o equilíbrio em suas escaladas, assim como o Homem-Aranha. Essa espécie de aracnídeo utiliza pouco sua teia, apenas para fazer e proteger sua toca.

Os cientistas não sabiam se as tarântulas produziam a teia na ponta das patas ou se recolhiam a teia da fiandeira, utilizando como se fosse uma cola. Para descobrir, os pesquisadores colocaram tarântulas em um tanque limpo e seco, equipado com lâminas de microscópio. Eles inclinavam o tanque para que os animais deslizassem ligeiramente pelas paredes, além de filmarem todo o processo.

As gravações mostraram qua apenas as patas das aranhas tocavam as paredes do tanque. Além disso, ao analisarem as lâminas de microscópio, os pesquisadores identificaram resquícios de teia nas pegadas das tarântulas.

As patas de três diferentes espécies de tarântulas (Grammostola rosea, Poecilotheria regalis e Brachypelma auratum) também foram estudadas em um microscópio de elétrons e fusulas (glândula que controla a grossura e a velocidade com que a teia será produzida pela fiandeira da aranha) foram encontradas em meio aos pelos.

Fonte:  National Geographic

Focas usam seus bigodes para escolher comida

Com a ajuda de seus bigodes sensíveis a vibração, focas são capazes de achar comida na água turva, revelou um estudo da Universidade de Rostock, na Alemanha.

Outra descoberta da pesquisa foi que as focas, com seus bigodes, conseguem diferenciar o tamanho e o formato de peixe a partir de seu rastro na água.

O pesquisador Wolf Hanke, responsável pelo estudo, e sua equipe, treinaram uma foca chamada Henry. O animal foi ensinado para pressionar alvos de acordo com o tamanho da presa. Henry, com os olhos e ouvidos tampados, conseguiu diferenciar presas com nadadeiras com diferença de até 2,8 centímetros de largura.

Os cientistas fizeram o teste com Henry utilizando peixes robóticos, com nadadeiras de diversos formatos: triangulares, cilíndricas, planas e onduladas. A foca distinguiu as nadadeiras planas das cilíndricas, as planas das onduladas e a onduladas das cilíndricas. Porém, teve dificuldades de diferenciar as nadadeiras triangulares das onduladas e das cilíndricas.

Outro teste foi feito na pesquisa, variando a velocidade dos peixes robóticos, para fazer com que a foca identificasse a presa somente pelo seu rastro, sem considerar sua velocidade. Henry conseguiu fazer a identificação das presas, mas com um pouco menos de acuracidade.

O estudo foi publicado no periódico científico Journal of Experimental Biology. 

Fonte: National Geographic

Lua tem 100 vezes mais água do que se pensava

Cientistas do Carnegie Institution for Science, nos Estados Unidos, descobriram que a Lua tem muito mais água do que se pensava.

Eles mediram o magma preso em cristais coletados durante a missão Apollo 17 e constataram que contém 100 vezes mais água do que o mensurado anteriormente.

Diferentemente da maioria dos depósitos de magma, as amostras retidas em vidro vulcânico não perdem umidade durante as erupções. Assim, fornecem as informações mais completas que se têm atualmente sobre a quantidade de água presente no interior da Lua.

Esses dados podem mudar o estudo da formação do satélite. Isso porque a baixa quantidade de elementos voláteis encontrados em sua superfície havia sido interpretada como prova de que a Lua se formou após grande impacto de alta temperatura.

Mas a nova pesquisa mostra que aspectos dessa teoria precisam ser reavaliados, para contemplar o novo índice de umidade do magma no interior do astro.

O estudo também foi uma peça-chave para explicar o gelo detectado em crateras lunares em diversas expedições recentes da Nasa. Ele havia sido atribuído ao impacto de cometas e meteoros, mas é possível que parte do gelo seja proveniente do vidro vulcânico.

Fonte: National Geographic

Encontrado o gene que é responsável exclusivamente pelo desenvolvimento do cérebro humano

Segundo pesquisadores, o gene laminina Gamma-3 é o responsável por desenvolver o cérebro.

O estudo mostra que este gene provoca as dobras e pequenas ondulações existentes no nosso cérebro, que ajudam a nossa capacidade de reter memória e de pensar complexamente.

A pesquisa só foi possível devido à análise de um paciente da Turquia que, surpreendentemente, não possui tais dobras. Cientistas da Universidade de Yale, em Connecticut EUA, diz que graças ao turco possuir essa diferenciação cerebral, foi possível entender que este gene específico sofreu uma mutação no seu corpo.

O professor Murat Gunel, declarou a revista Nature Genetics: “A demonstração do papel fundamental deste gene no desenvolvimento humano nos dá mais um passo para resolver o mistério da jóia da caroa da criação: o córtex cerebral”. É importante salientar que estas dobras cerebrais só são vistas em mamíferos que possuam o cérebro grande, como golfinhos e macacos, e de forma mais desenvolvida no ser humano.

Aparentemente a mutação ocorre no período embrionário, pois é nesta fase da vida que algumas características celulares das células nervosas, como os dendritos que formam sinapses e transmitem impulsos nervosos, se maturam.

Murat Gunel ressalta ainda que: “Embora o mesmo gene esteja presente em organismos inferiores, em cérebros lisos, como em ratos, de alguma forma houve uma mutação para adequar novas funções para o córtex occipital, levando a formação de pequenas dobras, encontradas no cérebro humano”.

As pesquisas pretendem avançar para formar um modelo mais fidedigno do cérebro humano em computadores. Chamado de Projeto Cérebro Humano, a nova pesquisa pretende receber 1 bilhão de dólares para avançar as pesquisas e entender o cérebro humano à nível nunca antes visto, levado a esperança para curas de algumas doenças como o mal de Parkinson.

Fonte: Jornal Ciência

Como as memórias de infância desaparecem



Qual é a sua memória mais antiga?

Seja qual for, é improvável que você se lembre de fatos anteriores aos três ou quatro anos de idade devido a um fenômeno chamado amnésia infantil, a incapacidade de lembrarmos dos primeiros anos de vida quando adultos. Pesquisas recentes exploram o intervalo de tempo em que as memórias da primeira infância desaparecem ou se tornam mais nítidas. Suas descoberta: quanto mais velha a criança, maior a idade da sua primeira memória.

Em um estudo longitudinal publicado na revista Child Development, pesquisadores fizeram perguntas a 140 crianças de diferentes grupos etários sobre suas memórias mais antigas. A equipe comparou os resultados com o que as crianças disseram dois anos antes para saber como as memórias da infância mudam ao longo do tempo nas várias faixas etárias.

No primeiro estudo e no atual, as crianças deveriam recordar suas três memórias mais antigas. As crianças mais novas geralmente se saíam melhor que as mais velhas ao acessarem memórias anteriores aos três ou quatro anos de idade. No entanto, elas não se lembravam dos mesmos fatos dois anos depois.

As crianças mais velhas, entretanto, apresentavam mais facilidade de evocar as mesmas memórias antigas, mas a idade geral das memórias também cresceu.

Essa tendência sustenta a ideia de que as crianças mais velhas se lembram mais dos mesmos eventos ao longo do tempo, além de ajudar a explicar como a amnésia infantil se altera entre a primeira infância e a vida adulta.

Fonte: Discovery Brasil

Raia amazônica é reconhecida oficialmente pela ciência

Uma raia amazônica, conhecida como raia-tigre, foi reconhecida oficialmente como uma nova espécie. A Potamotrygon tigrina, nome dado a este peixe de água doce, está intimamente relacionada à Potamotrygon schroederi, encontrada no Rio Negro (Brasil) e no Rio Orinoco (Venezuela, Colômbia).

Ambas as espécies são muito semelhantes em proporções e contagens, e compartilham características que reforçam a hipótese de que elas sejam derivadas da mesma família. Algumas similaridades são: morfologia angular cartilaginosa, cor da cauda distal, padrão da espinha dorsal da cauda e sistema de linha lateral ventral.

A nova espécie foi encontrada no Rio Nanay, na bacia do alto rio Amazonas, Peru. A Potamotrygon tigrina, é facilmente distinguida dos demais congêneres por sua coloração conspícua do disco dorsal, composto de amarelo para o laranja, fortemente entrelaçados com um marrom-escuro com fundo preto.

Por mais de uma década, os comerciantes de aquários na parte mais alta da Bacia Hidrográfica Amazônica do Peru têm capturado os peixes de água doce, recentemente oficializado como Potamotrygon tigrina, nome inspirado em sua coloração laranja-preto e a cauda em faixas.

Com até 80 centímetros de largura, a espécie é distinta de outras raias com base, entre outras características, no padrão de cores e as espinhas dorsais na sua cauda que são menores e não tão estreitamente agrupadas como as de seus parentes.

"É uma das mais belas espécies", disse Marcelo de Carvalho, zoólogo da Universidade de São Paulo (USP), que desenvolveu um novo estudo sobre a raia-tigre. O porquê da P. tigrina ser tão marcante em sua coloração em comparação ao marrom brando e “bronzeado” das outras raias ainda é um mistério, acrescentou Carvalho. Por exemplo, as listras poderiam ser uma coloração de advertência, embora as raias de água doce da Amazônia, em sua maioria, terem poucos predadores, à exceção do crocodilo.

Em geral não se sabe praticamente nada sobre a raia-tigre, de fato, os comerciantes dos aquários que capturam-na na natureza ou as reproduzem em cativeiro, provavelmente, sabem muito mais sobre a biologia do que a maioria dos cientistas, conforme explica o especialista. A P. tigrina é um dos animais de estimação mais comuns na Ásia, especialmente Japão e China.

Dar ao animal uma espécie de classificação formal "é o primeiro passo na compreensão de como nós podemos regular este recurso", disse Carvalho. Como a espécie ainda é pouco estudada, não se sabe ainda sobre a conservação da espécie.

Fonte: Ciclo Vivo

São Paulo quer banir sacolas plásticas já em 2012

Na última segunda feira, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), assinou um protocolo de intenções com a Apas (Associação Paulista de Supermercados) para proibir o uso de sacolas plásticas descartáveis.

Algumas cidades do Brasil, como Belo Horizonte, e no próprio estado, como Jundiaí, já fazem uso de sacolas feitas com amido de milho. Essas são biodegradáveis custando, em média, 19 centavos.

São cerca de 2,5 bilhões de sacolas plásticas feitas de petróleo que viajam do supermercado para a casa dos consumidores.

E você sabe quanto tempo o plástico demora para se decompor em aterros sanitários? 100 anos. O de milho, sai por 2.

Fonte: Eco4Planet

Encontrado fóssil de uma formiga gigante


O fóssil de uma das maiores espécies de formigas foi encontrado nos Estados Unidos, localizado em sedimentos de um antigo lago do estado norte-americano de Wyoming.

A espécie Titanomyma lubei tinha cerca de cinco centímetros de comprimento e de acordo com as analises viveu na Terra há cerc de 50 milhões de anos. Segundo os pesquisadores canadenses e norte-americanos em artigo publicado no periódico especializado Proceedings B, esta espécie e típica de regiões tropicais. Esta evidência intrigou os cientistas visto que grande parte das formigas gigantes foi localizada na Europa e na América do Norte. Os especialistas procuraram entender como um animal que necessita do clima quente pra a sua sobrevivência conseguiu resistir ao clima temperado. Após alguns estudos os cientistas formularam uma hipótese relacionada a elevações na temperatura terrestre, uma espécie de aquecimento global que apesar de ter durado pouco tempo foi bastante intenso.


A hipótese afirma ainda que durante este superaquecimento da Terra várias espécies migraram, inclusive a formiga gigante, e atravessaram o Ártico para garantir sua sobrevivência. De acordo com Bruce Archibald – pesquisador que encontrou o fóssil – estes achados auxiliam na compreensão de como as diferentes espécies animais se comportam durante picos de calor.

Até o momento os cientistas ainda não possuem muitas informações a respeito dos hábitos da espécie fossilizada, mas as primeiras pesquisas indicaram que as formigas gigantes tinham asas.

Fonte: Jornal Ciência

Encontrada a galáxia mais distante do Universo

Cientistas da NASA identificam com o auxílio do telescópio Hubble o que se acredita ser a galáxia mais distante do universo.

Denominada de UDFj-39546284 a nova galáxia é uma mancha tênue de coloração avermelhada nas imagens do telescópio espacial Hubble. Seu tamanho é extremamente pequeno quando comparado ao de outras galáxias já estudadas.

O estudo publicado pela revista Nature foi realizado através da avaliação das imagens captadas pelo Campo Ultra Profundo do Hubble. Através das fotografias os cientistas fizeram vários cálculos para identificar a distância do objeto no universo. Os cálculos foram baseados em seu desvio para a cor vermelha, situação que ocorre quando a radiação eletromagnética emitida por um corpo tende ao final do espectro. Os pesquisadores acreditam que a luz enviada pela galáxia levou 13,2 bilhões de anos para alcançar a Terra.

Ainda através de análises das imagens cósmicas do telescópio Hubble foi possível estimar a idade aproximada da nova galáxia, algo em torno dos 480 milhões de anos depois do Big Bang quando o universo possuía apenas 4% de sua idade atual. O anúncio feito pelos astrônomos da NASA supera a descoberta feita por pesquisadores franceses que haviam identificado uma galáxia com cerca de 600 milhões de anos após a grande explosão que originou o universo.

Além de ficarem surpresos com a idade avançada da nova galáxia, os cientistas também não esperavam encontrar evidências de que a formação de estrelas no universo primitivo ocorria de maneira mais lenta do que os modos atuais, esta descoberta foi possível pela ausência de outras galáxias com a mesma idade da UDFj-39546284.

Os astrônomos registraram ainda mudanças significativas relacionadas à quantidade de galáxias descobertas. De acordo com os pesquisadores da Universidade da Califórnia, o universo está mudando mais rápido em um curto período de tempo. Para ter informações que o telescópio Hubble não possui tecnologia para fornecer é preciso aguardar o lançamento do Telescópio James Webb previsto para 2015.

Fonte: Jornal Ciência

Pesquisa mostra que o DNA pode funcionar como uma antena


Intrigados a respeito dos mecanismos empregados pelas bactérias na transmissão de sinais, cientistas desenvolveram novo estudo o qual pressupõe que os cromossomos executariam funções semelhantes as das antenas, através de um circuito de elétrons que se transporta de gene para gene e cria um comprimento de onda específico.

A hipótese foi defendida por físicos da Universidade de Northeastern que durante a sua apresentação fizeram ressalvas quanto à possibilidade de bactérias poderem gerar ondas de rádio, mas demonstraram através de cálculos baseado nas propriedades do DNA que está característica poderia ser possível.

O relatório que descreve as transmissões de ondas bacterianas foi realizado pelo virologista ganhador do prêmio Nobel, Luc Montagnier. Suas primeiras proposições sobre o assunto foram recebidas com desconfiança pela comunidade científica. Em seu relato foram explicados os impulsos transmitidos por pedaços soltos de DNA; o pesquisador fez ainda associações a respeito das conexões realizadas pelas nanoestruturas em meio aquoso e doenças degenerativas.

A partir deste ponto surgiram questionamentos sobre como estes microorganismos conseguem produzir ondas eletromagnéticas com freqüência média de um kilohertz. De acordo com o cientista a explicação está no movimento executado pelos elétrons através do material genético e a freqüência seria determinada pelo tamanho da molécula de DNA.

Fonte: Jornal Ciência

Morcego e planta carnívora dependem um do outro para viver

Pesquisador descobriu que uma espécie de morcego dorme dentro de planta carnívora nativa em forma de jarro. Para retribuir, o animal oferece suas fezes e urina como alimento ao vegetal. A simbiose -relação entre dois seres vivos de espécies diferentes, onde ambos saem ganhando - foi desvendada por Ulmar Grafe, pesquisador da Universidade Brunei Darussalam.

Ao tentar entender como as plantas carnívoras da espécie Nepenthes rafflesiana conseguiam todos os nutrientes que precisavam para sobreviver no solo pantanoso e pobre de Bornéu, Grafe observou que pequenos morcegos costumavam se abrigar dentro do jarro da planta.

A planta carnívora mantém seu líquido digestivo, usado como armadilha para capturar insetos, dentro do jarro em um nível baixo para não atacar aos morcegos. O animal aproveita o abrigo seguro para defecar e urinar, longe de encarar os restos como um insulto, a planta também tira proveito, digere tudo e obtém nutrientes essenciais à sobrevivência, como o nitrogênio.

O estudo, divulgado na publicação especializada Biology Letters, ajuda a mostrar como espécies aparentemente tão distantes dependem uma da outra – e do equilíbrio do ecossistema – para sobreviver.

Fonte: Revista Galileu

Cientistas descobrem como beija-flores bebem água

Um vídeo que captura os frames precisos de imagens em alta velocidade foi capaz de mudar o que se sabia até hoje sobre como beija-flores bebem água. Até então, pesquisadores afirmavam que a língua do pássaro tinha canais em formato de tubos que sorviam o líquido por ação capilar, de forma passiva. Isso era um conceito inquestionável há mais de duzentos anos.

De acordo com um estudo divulgado pela revista Wired, os beija-flores conseguem curvar a língua para que ela puxe o líquido para dentro, fazendo uma espécie de "armadilha".

“A primeira vez que vi o vídeo, fiquei maluco", afirmou o pesquisador Alejandro Rico-Guevara da Universidade de Connecticut, e co-autor do estudo publicado na última segunda-feira na National Academy of Sciences. “Eu estudei a estrutura da língua em detalhes, mas não sabia que ela era capaz de fazer isso”.



Os beija-flores tem asas que batem cerca de 90 vezes por segundo, e mais de 1200 batimentos cardíacos por minuto, o que os torna dependente de uma dieta altamente calórica (no caso, o néctar, nada de fast food!). Eles conseguem consumir até mais que o peso do próprio corpo todos os dias. Há registros de um beija-flor que pesava 3 gramas e bebeu 43 gramas de água com açúcar em um dia, ou seja catorze vezes o peso de seu próprio corpo. Para isso, a língua precisa ser super-potente.Os pesquisadores ainda precisam explicar como os pássaros conseguem engolir: "Para beber, você deve engolir. Isso ninguém ainda tentou explicar como eles conseguem. É considerado mágica", afirmou Rico-Guevara. Essa pesquisa pode até embasar estudos de esponjas e esfregões mais eficientes, previu o cientista.

Fonte: Revista Galileu

Pesquisador descobre lagarto cego e sem patas

O cientista cambojano da Fauna and Flora International (FFI) Neang Thy descobriu uma nova espécie de lagarto, na montanha Dalai, no sudoeste de Camboja. O Dibamus dalaiensis - nome científico dado em homenagem ao local onde foi descoberto -, é cego, pequeno, não tem patas e se assemelha a uma cobra.

Em entrevista ao site da FFI, Thy disse que, a princípio, pensou que o animal fosse um cobra-cega, mas após algumas observações percebeu que havia algumas características que ele não conhecia.

Outras espécies de lagartos cegos e sem pata já foram documentados na Ásia, mas esse é o primeiro encontrado no Camboja. Além disso, Thy e sua equipe estudaram o réptil por mais de um ano antes afirmar que era um novo tipo de animal.

De acordo com as pesquisas, as fêmeas do Dibamus dalaiensis não possuem nenhum membro, enquanto os machos tem pequenas pernas que eles não utilizam.

Fonte: National Geographic

Corpo do ouriço funciona como um grande olho


O ouriço tem um sistema de visão distribuído por todo seu corpo, revelou um estudo.

Cientistas da Itália, Noruega, Suécia e Alemanha se dedicaram à pesquisa. A dúvida era: como os invertebrados marinhos reagem à luz sem ter nenhuma estrutura parecida com o olho?

O mistério havia crescido depois de uma análise genética do ouriço roxo da Califórnia (Strongylocentrotus purpuratus), que revelou que esses animais têm um número grande de genes relacionados ao desenvolvimento da retina - tecido sensível à luz que existem no globo ocular das pessoas e dos vertebrados. O animal tem cerca de 23 mil genes associados à visão.

O grupo de cientistas descobriu que o ouriço roxo tem um sistema único de visão, baseada em células que estão distribuídas em sua pele e funcionam coletivamente como uma retina. Essas células sensíveis à luz estão concentradas na ponta e na base dos seus "pés" em formato de tubo, usados para caminhar e manipular alimentos.

Cada pé tem 140 células sensíveis à luz - no corpo todo, são 200 mil dessas células. Ao longo desses pés estão os nervos que se ligam a um anel central de nervos. É um sistema distribuído que funciona sem um cérebro central.

Para saber mais, veja o estudo, publicado no periódico científico Proceedings of the National Academy of Sciences de 2 de maio.

Fonte: National Geographic

Pesquisadores medem o valor de um sorriso


Pesquisa da Universidade Bangor, no Reino Unido, demonstrou cientificamente o efeito de um sorriso genuíno em uma decisão.
Foram analisadas as reações a dois tipos de sorriso: o genuíno e o polido. A diferença entre os dois tipos de sorriso foi definida pela presença das linhas de expressão que aparecem ao redor dos olhos durante uma risada autêntica.

Os cientistas fizeram um experimento em que estudantes jogaram um game contra oponentes computadorizados, com chances altas e baixas de ganhar dinheiro, o que os fazia sorrir genuinamente e polidamente. Nas fases mais avançadas do game, os pesquisadores pediam para as pessoas escolherem seus oponentes. Os resultados mostraram que a avaliação dos jogadores era influenciada pelo tipo de sorriso.

A coordenadora da pesquisa, Danielle Shore, da Escola de Psicologia da Universidade Bangor, diz que as pessoas preferiram oponentes que sorriram genuinamente, mesmo que isso esteja significasse uma chance menor de vencer no game.

Danielle fez com sua equipe um cálculo para quantificar o valor de um sorriso genuíno: um terço de penny (centavo de libra). Apesar de ser um valor baixo, os pesquisadores observam que uma rápida interação pode ter de 10 a 20 sorrisos.

Os resultados da pesquisa foram publicados no periódico Emotion, da Associação de Psicologia Americana.

Fonte: National Geographic

O Universo e suas teorias

Todos sabem que nosso planeta é chamado Terra e é parte do Sistema Solar, este que, por sua vez, faz parte da Via Láctea. Mas alguém tem idéia de como tudo isso originou? Existem muitas pessoas curiosas com essa origem e que passaram a criar teorias para entendê-las, teorias porque não existia vida humana naquela época e isso torna difícil ter certeza de como tudo ocorreu.

A teoria mais aceita sobre a origem do Sistema Solar é a conhecida como Big Bang. Nessa teoria, acredita-se que tudo partiu de uma grande nuvem, formada por gases e poeira cósmica, que começou a se condensar cada vez mais próximos, até o momento em que a pressão era tão grande que isto explodiu.
Com a explosão, toda matéria se espalhou e ao passar dos anos foram encontrando-se, onde começou a originar o Sol e os planetas que passaram a orbitá-lo, como também outros corpos celestes como asteróides, cometas, galáxias, estrelas, etc.


No total, temos oito planetas, seguindo a ordem do mais próximo ao Sol: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Desses planetas, os quatro primeiros são de composição sólida, denominados planetas rochosos; enquanto os outros são de composição gasosa, denominados planetas gasosos. Mas, como será que era o planeta que os humanos habitam hoje, naquela época seguida à explosão?

Outra teoria bastante aceita pode ajudar a responder, a Teoria da Terra Primitiva. Provavelmente, o planeta permaneceu por muito tempo de forma inapropriada para a possibilidade de vida, por sua constituição ser principalmente de gás carbônico, metano, monóxido de carbono e gás nitrogênio; assim sendo praticamente ausente a presença de oxigênio, que poderá causar oxidação e destruição destes primeiros compostos, mas como isso não ocorreu, foi possível o surgimento de vida mais tarde.


Junto com esta teoria, existe um Processo de Diferenciação, detalhando diversas transformações que a Terra Primitiva sofreu até que fosse possível a existência de vida na mesma.



Nesse início de formação, existiam muitas atividades vulcânicas, ausência de camada de ozônio e ainda presença de raios ultravioletas, descargas elétricas e bombardeamento de corpos vindos do espaço, o que tornava a Terra extremamente quente.

Os metais mais pesados, como os ferros e o níquel, provavelmente foram o primeiro conjunto que se fundiu, formando uma camada mais densa e progressivamente mais espessa que ao afundar-se, e constituindo o núcleo, na parte central da Terra.

Os materiais silicatos, menos densos, subiram à superfície e formaram a crosta terrestre primitiva.

No período de alta temperatura na Terra, a água esguichava e devido à sua temperatura, permaneceria na alta atmosfera sob forma gasosa. A maioria do carbono e das moléculas de água, que posteriormente constituíram toda a água que permitiu o resfriamento da superfície terrestre, vieram de asteróides que atingiram o planeta. Após seu esfriamento, estas moléculas se acumularam nas regiões mais profundas do planeta, formando oceanos primitivos.

Agregadas à outras substâncias disponíveis no ambiente, arrastadas pelas chuvas até lá; propiciaram mais tarde o surgimento de primitivas formas de vida. Muitas destas substâncias teriam vindo do espaço, enquanto outras foram formadas aqui, graças à energia fornecida pelas descargas elétricas e radiações.

Assim foi a formação da Terra, porém ainda falta falar sobre o surgimento daquele corpúsculo que rodeia o nosso planeta, como será que surgiu a nossa Lua?

A teoria mais aceita explica que quando o planeta já estava quase que totalmente formado, ele sofreu um grande impacto, chocou-se com outro planeta que possuía o tamanho de Marte e atravessou a órbita da Terra.

O planeta que bateu na Terra acabou em estilhaços e boa parte da superfície terrestre também foi para o espaço.

Com o passar do tempo, os grãos foram se juntando para formar rochas mais volumosas, estas também chocavam com outras, criando corpos ainda maiores e por fim, formando nosso satélite, a Lua.

Acredita-se muito nessa teoria, principalmente porque a concentração de alguns elementos que o centro do satélite possui é praticamente igual às camadas mais superficiais da Terra, exatamente as que teriam sido atingidas pela pancada.

Portanto, teorias existem muitas para explicar a formação do universo e as mais aceitas são aquelas que mais se encaixam, como por exemplo, estas que foram citadas.

Texto By: Chris

Astrônomos descobriram que houve expansão na atmosfera de Plutão

Após dez anos de estudos, astrônomos descobrem elevações na quantidade de monóxido de carbono encontrado na atmosfera do planeta anão.

Até pouco tempo Plutão era o nono planeta na composição do nosso sistema solar, mas foi reduzido a categoria de planeta anão. Os resultados obtidos através de observações realizadas com um telescópio no Havaí revelaram que houve uma intensificação dos sinais de CO (monóxido de carbono). O gás encontrado está a uma temperatura média de -220° Celsius.

Anteriormente acreditava-se que a atmosfera de Plutão tivesse uma extensão máxima de 100 quilômetros, mas com a atualização dos dados decorrentes das novas observações se constatou que a superfície atmosférica se estende por cerca de 3000 quilômetros. Os pesquisadores acreditam na hipótese de uma expansão da atmosfera do planeta anão ou em uma maior abundância de monóxido de carbono.

A superfície de gelo de Plutão é composta por nitrogênio, metano e CO; os gases são formados em função do aquecimento do sol. Na última década os compostos gasosos do planeta anão aumentaram repentinamente e repetidas vezes. Fato que surpreendeu os astrônomos, que defendiam a tese de uma redução da atmosfera do planeta.

No início do ano 2000, os níveis de monóxido de carbono na superfície de Plutão duplicaram; isto evidência mudanças significativas na composição e na densidade da atmosfera. As descobertas foram apresentadas em uma conferência da Royal Astronomical Society. Os astrônomos ainda estão investigando as causas que levaram as atuais mudanças.

Fonte: Jornal Ciência

Encontrada a arte rupestre mais antiga da Terra

Caverna encontrada na França revela imagens surpreendentes sobre o Paleolítico.

A Chauvet, caverna descoberta em 1994 conserva uma grande quantidade de obras da arte rupestre pré-histórica. O local possui as primeiras pinturas elaboradas pelo homem que datam de aproximadamente 35000 anos a.C. A caverna possui representada em sua estrutura cerca de 400 animais pintados ou gravados; o acervo inclui mamutes, leões, cavalos, rinocerontes, búfalos e ursos, além de espécies já extintas. Estes animais simbolizavam força e poder.

Esta caverna é a única que cuja arte retrata a vida e as crenças dos povos do Paleolítico. As obras presentes ampliam as percepções dos historiadores e arqueólogos sobre as atividades humanas na pré-história. As pinturas permaneceram intactas e em ótimo estado de conservação por milhares de anos.

Uma descoberta desta importância vem cercada de dúvidas a respeito da autenticidade dos vestígios encontrados na gruta. Quanto a isto os testes com radiocarbono revelaram que Chauvet é um dos grandes santuários da cultura paleolítica. Em dezembro de 1994, meses após a sua descoberta, a caverna foi fechada para visitação e permanece assim até hoje por causa do seu enorme valor arqueológico. No entanto os turistas que visitarem o sudeste da França a partir de 2014 poderão conhecer uma réplica da Chauvet que ficará localizada a cerca de 2 quilômetros da original.

Fonte: Jornal Ciência