A
poluição marinha é definida oficialmente como “a introdução pelo homem, direta
ou indiretamente, de substâncias ou energias no meio marinho que resultam em
efeitos deletérios como prejuízo aos recursos vivos; prejuízo à saúde humana;
dificuldade das atividades marítimas, inclusive a pesca; impedimento da utilização
da água para os fins adequados e redução das amenidades”.
Os oceanos sofrem fortes pressões,
como o sustento das indústrias pesqueiras, o lazer e recreação, além de
receberem lixo e esgoto da humanidade.
Existe uma superestimação da capacidade do mar em absorver poluentes e lixo. Essa capacidade é, porém, limitada.
Existe uma superestimação da capacidade do mar em absorver poluentes e lixo. Essa capacidade é, porém, limitada.
Atualmente, 50% da população mundial
está localizada em cidades costeiras ou em regiões próximas. Os lixos nas
praias causam sérios danos sobre o ambiente. Os produtos descartados atualmente
são constituídos por materiais sintéticos, que podem permanecer no ambiente por
muitos anos. Muitos animais marinhos morrem por causa do lixo. Ao jogar lixo em
local inadequado pode-se estar contribuindo para o aumento do volume do lixo
marinho. O lixo lançado a quilômetros da costa pode converter-se em lixo
marinho ao ser transportado por rios ou pelo esgoto.
Tipos
de poluição marinha:
Lixo marinho: todos os restos introduzidos no ambiente marinho como
resultado da manipulação ou eliminação descuidada. Flutuar e ser transportado
pela água são fatores que facilmente convertem o lixo em lixo marinho. Elementos
encontrados com grande freqüência no mar: bitucas de cigarro; pedaços de
plástico; pedaços de espuma; sacos plásticos; pedaços de papel; pedaços de vidro;
tampas de plástico; latas de bebida; garrafa de vidro; canudinhos de plástico;
garrafas de plástico; copos de plástico.
Derrame de óleo: o petróleo derramado no
mar constitui um tipo de poluição importante e preocupante em escala mundial.
Tendo em conta que 1/5 da produção provém de jazidas minerais em alto mar e que
ocorrem acidentes durante a extração e o transporte de hidrocarbonetos.
Estima-se que todos os anos sejam introduzidos nos oceanos, através da ação
humana, seis milhões de toneladas de hidrocarbonetos, o que representa uma das
causas principais da poluição dos oceanos. Esta poluição tem conseqüências
nocivas sobre os recursos vivos, constatando-se uma diminuição do nível de
atividade fotossintética das algas e do fitoplâncton.
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