Florestas
primárias são insubstituíveis para a manutenção da biodiversidade
tropical, afirmou um estudo divulgado pela Nature, no dia 14 de
setembro. A publicação, que foi revelada no site da organização, está
prevista para ser publicada na edição impressa da revista.
Foram
realizados 138 pesquisas prévias, onde foi constatado que a maior parte
das formas de degradação florestal tem um efeito prejudicial enorme na
biodiversidade tropical.
Segundo o estudo atual, as florestas
secundárias não são capazes de ocupar a lacuna deixada pelas antigas,
que são fundamentais para a permanência de muitas espécies.
“Alguns
cientistas têm afirmado que as florestas tropicais degradadas são
capazes de manter níveis elevados de biodiversidade, mas nosso estudo
demonstra que isso raramente ocorre”, comentou um dos autores, Luke
Gibson, da Universidade Nacional de Cingapura.
A proteção das
florestas primárias deve ser uma das prioridades da conservação mundial,
de acordo com o pesquisador. “Não há substituto para as florestas
primárias. Todas as principais formas de intervenção [humana]
invariavelmente reduzem a biodiversidade em florestas tropicais”,
enfatizou.
Florestas tropicais
O estudo
afirmou que a dimensão da perda de biodiversidade depende de fatores
como região geográfica, grupos taxonômicos e tipo de intervenção humana.
De
acordo com a pesquisa, as florestas tropicais com pouca ou nenhuma
intervenção humana estão diminuindo devido à conversão e a degradação de
atividades antrópicas. Em muitas regiões têm sido substituídas por
plantações, pastos ou florestas secundárias.
Fonte: EcoDesenvolvimento
0 comentários:
Postar um comentário