Cientistas descobrem proteína que transforma abelha em rainha

As abelhas são divididas em rainhas (fertéis) e operárias (estéreis). A larva de abelha do sexo feminino, Apis mellifera, pode se tornar operária, a abelha comum, ou rainha – de corpo mais longo, evolução mais rápida e vida mais longa. A rainha põe ovos que originam as operárias e os zangões, ou abelhas macho. Só agora cientistas descobriram o fator responsável pela transformação de uma larva de abelha comum em rainha: a proteína 57-kDa, presente na geleia real.

Já se sabia que o que determina se a abelha fêmea vai se tornar operária ou rainha não são diferenças genéticas, mas o consumo da geleia real – alimento produzido pelas operárias e dado àquela que será rainha. Porém, o ingrediente que ativa o processo de desenvolvimento da abelha rainha ainda não era conhecido.

Um estudo, conduzido pelo pesquisador Masaki Kamakura, da Universidade de Toyama, no Japão, descobriu que a proteína 57-kDa ativa a enzima quinase p70 S6, responsável pelo aumento do tamanho do corpo da abelha, e aumenta a atividade da MAP quinase, que acelera seu desenvolvimento.

Para entender como a proteína funciona, a equipe de cientistas adicionou o ingrediente da geleia real à dieta de moscas da espécie Drosophila melanogaster. O experimento fez os insetos crescerem e produzirem mais ovos do que o normal, como a abelha rainha.

Fonte: Revista Galileu

Costas do Ártico estão ameaçadas por mudanças climáticas

De acordo com um estudo feito por 30 cientistas de dez países, publicado no último dia 17, o aquecimento global está “devorando” as costas do Ártico, onde erosões de até dez metros ao ano estão ameaçando a sobrevivência de espécies de plantas e animais locais e também afetando a comunidade.

Foram analisados cem mil quilômetros de costa, o que equivale às fronteiras terrestres dos oito países que fazem fronteira ao norte com o oceano Ártico. Segundo o relatório, o mar de Laptev, o leste da Sibéria, ambos na Rússia, e o mar de Beaufort, que faz fronteira com a costa do Canadá, são as áreas mais afetadas.

Como as costas do Ártico representam um terço do total do litoral do planeta, a erosão pode chegar a afetar áreas enormes no futuro. O estudo também mostra que houve rápidas mudanças em uma situação que permaneceu estável por milênios e foi o primeiro que analisou as consequências físicas (geológicas e químicas) do derretimento.

"Parece que a erosão do litoral do Ártico está se acelerando de forma dramática. O corte médio é de meio metro ao ano, mas em algumas zonas chega a ser de dez metros ao ano", disse Volker Rachold, investigador do Instituto Alfred Wegener de Potsdam, na Alemanha.

As mudanças climáticas afetam diretamente os animais selvagens que habitam essas regiões, e os frágeis ecossistemas dos lagos de água doce próximos à costa. O homem também será afetado por este grave processo erosivo, mas seus impactos em relação ao futuro ainda são desconhecidos. Com informações da Folha.

Fonte: Ciclo Vivo

Encontrado lago na Antártida que preserva bizarro ecossistema primitivo

No fundo do lago Untersee pesquisadores descobriram grande quantidade de estromatólitos – rochas formadas por tapetes de calcário, produzidas por microorganismos – que trazem informações sobre os primeiros ecossistemas do planeta.

A pesquisa publicada na revista Geobiologia ocorreu em vários lagos da Antártida com o objetivo de estudar formas de vida microbiana e entender como se iniciou a vida em nosso planeta. Durante o estudo das amostras, os cientistas perceberam que os micróbios encontrados variavam de lago para lago devido a fatores como espessura da camada de gelo, mas em nenhum outro foram encontrados estromatólitos com tanta diversidade de tamanhos e formatos como no lago Untersee.

Esse lago apresenta águas extremamente alcalina e com altas quantidades de metano dissolvido. Nele os estromatólitos são compostos em sua maioria por cianobactérias e antigos organismos fotossintetizantes. As camadas que formam as estruturas dos estromatólitos podem levar décadas pra serem construídas pelas bactérias.

Os estromatólitos estão presentes em locais restritos dos oceanos, como na costa oeste da Austrália e nas Bahamas. Sobrevivem tanto em água salgada como em água doce. Sumner, pesquisador do Instituto SETI em Mountain View na Califórnia afirma que as estruturas encontradas no lago Untersee ajudarão os cientistas a descobrir quais são os limites da vida hoje e que fatores limitavam a vida em um passado distante. Em novembro a equipe de cientistas pretende realizar nova expedição ao lago Untersee e coletar outras amostras.

Fonte: Jornal Ciência

Encontrado molusco que possui olhos de pedra

Cientistas norte-americanos estudaram estrutura ocular dos Quítons – espécie de molusco cujos olhos são feitos a partir de um tipo de rocha.

Os Quítons habitam a Terra há cerca de 5oo milhões de anos; são animais de aproximadamente 7,5 centímetros e possuem centenas de estruturas semelhantes ao olho, mas suas lentes são elaboradas com aragonita – tipo de rocha. Os pesquisadores já conheciam esta característica da espécie de molusco, entretanto não possuíam evidências a respeito da funcionalidade da estrutura. A dúvida residia no fato de os olhos servirem apenas para perceber variações luminosas ou se conseguiam identificar objetos.

Os olhos da espécie são de cristal de carbonato de cálcio e os pesquisadores os consideram uma vantagem evolutiva que permitiu melhores mecanismos de defesa contra eventuais predadores. O estudo foi realizado através de testes feitos colocando os moluscos em contato com um disco preto e uma película cinza. Os animais não responderam ao estímulo cinza, mas apresentaram reações diante do disco negro.


Para os cientistas da Universidade da Califórnia os resultados da experiência foram surpreendentes, visto que grande parte das estruturas oculares é formada por células com proteínas e quitina. Apesar de poderem identificar a presença de objetos, os cientistas acreditam que existam limitações quanto à nitidez das imagens. A pesquisa foi publicada na revista Current Biology.

Segundo Michael Land – pesquisador da Universidade de Sussex - que não esteve envolvido no estudo, os olhos nos quítons surgiram há aproximadamente 25 milhões de anos e ainda hoje representam uma anomalia na evolução da visão.

Fonte: Jornal Ciência

Dinossauro “maligno” é relacionado aos primeiros carnívoros

Um dinossauro recém-descoberto no Novo México pode representar o elo evolutivo entre os primeiros carnívoros e espécies posteriores do Jurássico, segundo uma nova pesquisa.

Denominado Daemonosaurus chauliodus (“réptil de espírito maligno e dentes proeminentes”), o dinossauro foi descrito na última edição da revista Proceedings of the Royal Society B.

O animal viveu há cerca de 205 milhões de anos onde hoje é Ghost Ranch (Rancho Fantasma), no Novo México, o que inspirou seu nome. Durante o Triássico Superior, era um paraíso para os dinossauros, com clima quente e chuvas sazonais. Outros dinossauros que viviam ali, como o predador Coelophysis bauri, não devem ter escapado do “sorriso” do dentuço Daemonosaurus.

"O Daemonosaurus possuía um focinho curto, com enormes dentes dianteiros que se projetavam da mandíbula superior”, explicou ao Discovery Notícias Hans-Dieter Sues, autor do artigo, acrescentando que o dinossauro provavelmente media entre um metro e um metro e meio de comprimento.

Sues, curador de paleontologia de vertebrados do Museu Nacional Smithsonian de História Natural, e sua equipe descobriram os restos do animal, um crânio e um pescoço fossilizados.

As análises científicas dos restos determinaram que o dinossauro pertencia ao Período Triássico, com algumas características mais avançadas, associadas aos dinossauros do Jurássico Superior.

As características do Triássico, vinculadas ao Daemonosaurus, incluem uma pequena abertura no focinho, entre a fossa nasal e a órbita do olho, além de ossos mais primitivos, relacionados aos alvéolos de um sistema pulmonar semelhante ao dos pássaros. Essas características se desenvolveriam mais tarde em espécies recentes.

No entanto, os dentes especializados do Daemonosaurus revelaram que se tratava de uma espécie bem mais avançada que seus parentes mais antigos. Ao longo do tempo, os dinossauros carnívoros, como o famoso Tyrannosaurus rex, desenvolveram focinhos mais longos e também mais dentes, complexas aberturas no focinho e extremidades mais parecidas com as dos pássaros.

Os dinossauros antigos corriam sobre as patas traseiras, incluindo espécies predadoras como o Herrerasaurus, que viveram onde hoje é a Argentina e o Brasil há aproximadamente 230 milhões de anos. Devido a uma brecha na classificação de fósseis, alguns paleontólogos duvidavam que os dinossauros mais antigos fossem carnívoros bípedes, mas o Daemonosaurus fortalece o argumento de que eram terópodes, ajudando a fechar a brecha evolutiva.

Apesar do clima agradável do Novo México no fim do Triássico, as novas descobertas sugerem que os dinossauros deste período devoravam uns aos outros.

"O Daemonosaurus provavelmente era a presa do Coelophysis, uma espécie mais avançada", explicou Sues. "Além disso, existiam outros grandes predadores, como um grande crocodilo e um enorme fitossauro”.

Randall Irmis, curador de paleontologia da Universidade de Utah, declarou ao Discovery Notícias que “esta descoberta é emocionante por várias razões. Primeiro, porque os paleontólogos pensaram durante muito tempo que a única espécie de dinossauro conservada no sítio do Coelophysis era o próprio Coelophysis bauri ; esta é a primeira evidência conclusiva da existência de outros dinossauros neste depósito mundialmente famoso”.

Fonte: Discovery Brasil

Florescimento de uma das maiores flores do mundo

O raro florescimento de uma das maiores plantas do mundo atraiu muitos visitantes ao Jardim Botânico da cidade suíça de Basel neste sábado.

A flor-cadáver Amorphophallus titanum tem esse nome por causa do forte cheiro de carne em decomposição que exala para atrair insetos para polinização.

A planta de 17 anos nunca havia florescido antes. Os exemplares da espécie costumam morrer depois de ficar abertos por um dia ou dois apenas.

Em todo o mundo só foram registrados 134 florescimentos artificiais da planta, nativa da Indonésia.

Fonte: BBC Brasil

Salamandra possui algas vivendo em harmonia dentro de seu corpo


Em estudo divulgado na revista Proceedings, da Academia Nacional das Ciências, pesquisadores descrevem a relação de cooperação mútua entra as salamandras e as algas verdes.

A pesquisa desenvolvida na Universidade de Dalhousie apresenta a interação entre as salamandras e as algas que vivem no interior de suas células. Este tipo de evento é típico em espécies de invertebrados; o caso da salamandra e das algas é o primeiro que se tem relato em que estas invadem o corpo de um animal com espinha dorsal. Para os pesquisadores este tipo de associação era impossível, visto que o sistema imunológico dos vertebrados é bem desenvolvido e a qualquer alerta de corpo estranho aciona um ataque ao invasor.

Mesmo possuindo sistema imunológico mais especializado, as algas verdes conseguem burlá-lo quando este ainda não completou o seu desenvolvimento. Elas se aderem às células animais na fase embrionária da salamandra. Além disto, as salamandras oferecem menos risco, pois seu sistema de defesa é deficitário. As algas penetram nos embriões e permanecem em suas células até a fase adulta.


Fonte: Jornal Ciência

Baleias também tem suas “músicas do ano”

As baleias-jubartes também produzem seus sucessos musicais, e as canções mais pegajosas são as preferidas pela espécie, assinala um estudo australiano divulgado nos Estados Unidos.

Os machos são os únicos que as cantam, talvez na esperança de cativar uma fêmea, de acordo com a pesquisa publicada na revista "Current Biology".

Se houvesse uma versão do "rei do pop" Michael Jackson entre as baleias, ele provavelmente residiria no litoral leste da Austrália. Segundo os pesquisadores, é lá onde sempre se origina a melodia mais popular da temporada.

O hit depois viaja ao longo do Pacífico Sul, da Austrália à Polinésia francesa, expandindo-se entre os distintos grupos de baleias, que começam a cantar a mesma melodia durante a época da cria.

Como acontece com as canções da moda, as melodias não são muito originais, mas parecem "pegar" facilmente, explica a pesquisadora Ellen Garland, da Universidade de Queensland.

O estudo, realizado ao longo de 11 anos, acrescenta que ainda é um mistério por que todas as baleias cantam a mesma canção quando seus esforços deveriam estar destinados a destacar-se ante o grupo.

Fonte: Folha

Metade das plantas carnívoras está ameaçada

Mais da metade das espécies de plantas carnívoras correm risco de extinção de acordo com uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade do Sul da Flórida, em Tampa, nos Estados Unidos.

Os estudos foram baseados na lista de plantas carnívoras da International Union for the Conservation of Nature (IUCN), que aponta 48 espécies ameaçadas - mais da metade das que existem no planeta.

A pesquisa aponta que o principal problema para as plantas carnívoras é a perda de seu hábitat para a agricultura, além dos colecionadores de plantas selvagens, a poluição e as modificações naturais do meio ambiente. Algumas espécies de plantas carnívoras demoram anos para crescer e, muitas vezes, estão concentradas em uma só região.

Os estudos mostram algumas medidas que poderiam ser tomadas para diminuir os riscos de desaparecimentos dessas plantas, como o cultivo em estufas ou em laboratórios. A pesquisa afirma que as plantas carnívoras são importantes em seus ecossistemas, pois podem evitar a extinção de outras espécies que vivem no mesmo local.

Fonte: National Geographic

Verdadeira forma do planeta Terra é irregular

Agência Espacial Européia revela novo modelo físico da terra

As imagens captadas pelo satélite GOCE – Explorador de Circulação Oceânica e Campos de Gravidade – detalha como o nosso planeta realmente se configura. O formato geóide é moldado pela força da gravidade e livre de influências das correntes marítimas.

A foto colorida retrata a Terra real; ilustra como o nosso planeta é fisicamente. Uma superfície irregular onde as regiões amareladas representam os pontos em que a gravidade é mais intensa, já as regiões azuis simbolizam pontos em que a força gravitacional varia de moderada para fraca. Através desta representação é praticamente impossível distinguir o que é terra e o que é mar.

Os cientistas estão entusiasmados com os dados transmitidos pelo satélite GOCE. Esperam que a partir destas informações seja possível compreender a dinâmica dos oceanos e prever catástrofes naturais como as que ocorreram recentemente no Japão.

O GOCE foi lançado em março de 2009 e possui a menor altitude de um satélite de pesquisa no espaço – aproximadamente 254 quilômetros. Uma de suas principais missões é identificar padrões nas diferenças de atração da gravidade tanto na terra quanto no fundo do mar.

Fonte: Jornal Ciência

O chiclete engolido pode ficar no sistema digestivo por sete anos?

Certamente você já foi avisado muitas vezes e, provavelmente, a maioria delas por sua própria mãe: você não deve engolir o chiclete, porque ele fica no seu sistema digestivo durante sete anos. Mas se isso fosse verdade, que tipo de problema causaria? Nosso sistema digestivo foi criado para dissolver e excretar o que ingerimos em questão de horas, dias, no máximo, mas certamente, nunca anos.

O site referência em lendas urbanas, Snopes.com, pôs um fim aos rumores de que o chiclete ingerido fica em você durante anos, e a medicina confirma a conclusão do site. O gastroenterologista pediátrico David Milov diz à revista Scientific American que ele pode afirmar "com total convicção" que o chiclete ingerido não fica numa pessoa durante sete anos [fonte: Scientific American (em inglês)].

Isso porque o sistema digestivo é bastante eficaz. Quando o alimento é engolido, ele percorre o esôfago e vai até o estômago. Lá, as enzimas e os ácidos passam a trabalhar nesse alimento, começando seu processo de destruição.

Do estômago, o alimento parcialmente digerido é levado para o intestino, onde - com ajuda do fígado e pâncreas - é decomposto em seus componentes. Esses componentes são usados para dar energia ao corpo. Os elementos do alimento que não podem ser usados são enviados ao cólon, onde serão processados em dejetos.

Geralmente, o chiclete é feito de quatro componentes gerais, e nosso corpo consegue destruir facilmente três deles. Os aromatizantes, adoçantes e amaciantes do chiclete não são usados na digestão humana. É a base de goma que gruda. A base de goma é feita principalmente de substâncias químicas sintéticas, que dão ao chiclete a propriedade de ser mastigável. Foi criada para resistir às propriedades digestivas da saliva na boca. Mas, uma vez engolida, mesmo a base de goma sendo exposta ao mesmo tratamento que o alimento comum, e depois de ser considerada inútil pelo sistema digestivo, ela segue o mesmo caminho que qualquer impureza.

A goma de mascar surgiu 7.000 anos atrás - pesquisadores descobriram massas de alcatrão com marcas de dentes humanos. A goma moderna surgiu durante a década de 1860, quando o general mexicano exilado Antonio Lopez de Santa Anna (que capturou Álamo em março de 1836) apresentou o chicle ao fabricante de goma Thomas Adams, que o transformou em chiclete. Mas a origem da lenda sobre engolir chiclete não é tão clara. Apesar das provas fornecidas pelas próprias pessoas que engolem chiclete, o boato continua. Talvez isso aconteça porque, mesmo raramente, surgem casos médicos em decorrência de chiclete engolido.

David Milov e alguns colegas escreveram no jornal Pediatrics sobre alguns estudos de caso de crianças que ignoraram os conselhos para não engolir o chiclete e pagaram por isso. Um menino sofreu por dois anos constipação crônica. Anos engolindo de cinco a sete chicletes por dia levaram a um "material fecal pegajoso, com aparência 'elástica'", que consistia principalmente de chiclete, que teve que ser aspirado do reto [fonte: Milov].

Ainda assim, o chiclete não fica em seu sistema digestivo por sete anos. O menino do episódio das fezes tinha apenas quatro anos quando foi submetido ao procedimento de remoção. É possível que o chiclete pudesse permanecer em seu trato por sete anos, mas a intervenção feita pelos médicos evitou isso.

Fonte: Como Tudo Funciona

Biopetróleo produzido com microalgas é opção para emissões industriais

Cientistas franceses e espanhóis desenvolveram um biopetróleo produzido com microalgas que se alimentam do dióxido de carbono (CO2) lançado por uma fábrica de cimento vizinha. O trabalho vem sendo desenvolvido há cinco anos pelos pesquisadores e apesar do seu caráter experimental, o projeto solidifica-se rapidamente.

A ideia é reproduzir um processo que durou milhões de anos quando o fitoplâncton tornou-se petróleo. Através dessa tecnologia os cientistas aceleraram esse processo para obter um petróleo equivalente ao que é explorado atualmente.

As microalgas usadas nas experiências foram recolhidas do Mar Mediterrâneo e do Oceano Atlântico e levadas em tubos. Assim, elas reproduzem-se em grande velocidade, desdobrando-se diariamente por fotossíntese graças ao CO2 emitido pela fábrica.

Diariamente, o líquido concentrado é retirado e filtrado, permitindo a obtenção de uma biomassa que produzirá petróleo. A água restante volta a ser introduzida nos tubos. A grande vantagem deste processo é que ele ajuda a minimizar a contaminação, por absorver CO2 emitido por empresas e que de outra forma acabaria na atmosfera. Mesmo que ele não impeça que a queima do combustível resulte na emissão de outros gases causadores de efeito estufa. Os pesquisadores acreditam que de cinco a dez anos o petróleo ecológico possa passar a uma produção industrial. Com informações do Zero Hora.

Fonte: Ciclo Vivo

Estudo mostra que poluição automotiva pode causar danos cerebrais

O estudo feito por cientistas americanos e publicado na revista especializada “Environmental Health Perpectives” mostra que a exposição à poluição automotiva pode trazer danos cerebrais.

Os especialistas passaram dez semanas analisando as modificações ocasionadas em seres que permaneceram expostos à poluição por quinze horas diárias. Os resultados mostraram que as pequenas partículas podem danificar o cérebro à medida que ocorre uma exposição em longo prazo.

A poluição considerada foi causada por partículas de ar microscópicas, com o tamanho de um milésimo de largura de um fio de cabelo humano e que normalmente não são capturadas pelos sistemas de filtros automotivos. Essa poluição é imperceptível aos olhos, mas são facilmente inaladas.

Segundo Caleb Finch, da Universidade do Sudoeste da Califórnia e um dos autores do estudo, a poluição não pode ser vista, mas causa efeitos no cérebro que aumentam as possibilidades de problemas de saúde em longo prazo.

Os sinais observados podem afetar os neurônios da aprendizagem e da memória, também foram detectadas possíveis inflamações associadas ao envelhecimento precoce e à doença de Alzheimer.

A pesquisa deve servir como alerta para que se desenvolvam maneiras de proteger os moradores de grandes cidades, que sofrem diariamente com a grande quantidade de gases poluentes emitidos pelos automóveis. Com informações do G1.

Fonte: Ciclo Vivo

Pessoas que dormem pouco podem ser mais alegres e magras, diz ciência

Pessoas que dormiram muito pouco durante a noite ficam irritadas o dia inteiro. Quer dizer, as pessoas normais se sentem assim. Segundo reportagem do Wall Street Journal, cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, identificaram uma espécie de “elite dos sem dormir”, um restrito grupo de pessoas que consideram o sono um desperdício de tempo.

Ao invés de ficarem cansados e mal-humorados, estes indivíduos são enérgicos, otimistas e se contentam com apenas quatro ou cinco horas de descanso por noite. E o melhor é que, em geral, pessoas deste grupo tendem a ser mais magras, a ser capazes de manter dois empregos e a viver sem necessidade de cafeína e energéticos.

Os cientistas estudaram uma família em que a mãe e a filha pareciam ser perfeitamente saudáveis, apesar de terem o hábito de dormir pouco. Testes do DNA das duas mostraram que elas têm uma pequena mutação em um gene chamado hDEC2. Este detalhe, porém, era ausente no DNA dos outros membros da família, que dormiam normalmente.

Para comprovar a relação, os pesquisadores modificaram ratos geneticamente para sofrer a mutação, e estes também passaram a dormir menos. A descoberta pode ser útil para entender como é possível cortar horas de sono sem causar nenhum impacto na saúde, acarretando, por exemplo, na criação de remédios com este fim, mas que não nos prejudicam.

Agora, a equipe de cientistas está estudando o DNA dos “membros” deste grupo que aceitaram ser voluntários. E a maioria destas pessoas compartilha de características invejáveis: são mais magros que a média, muito otimistas e bastante tolerantes à dor física e a transtornos psicológicos.

Fato é que muitas pessoas no mundo dormem menos que o recomendável por noite. Porém, somente de 1% a 3% da população é realmente qualificada para fazer parte da “elite dos sem dormir”.

Outra má notícia: se você aproveita qualquer oportunidade para tirar uma soneca, você com certeza não faz parte deste grupo privilegiado.

Fonte: Revista Galileu

Poluição sonora causa lesões em polvos e lulas

Pesquisa da Universidade Técnica de Catalunha, em Barcelona, na Espanha, concluiu que polvos, lulas e outros cefalópodes semelhantes sofrem grandes lesões nas estruturas auditivas por causa da poluição sonora nos oceanos, causada por navios, sonares e atividades humanas no ambiente marítimo.

Um time conduzido pelo pesquisador Michel André examinou em laboratório 87 cefalópodes, de quatro espécies diferentes. Os animais foram expostos a sons de baixa frequência entre 157 a 175 decibéis. Depois, foram examinados seus estatocistos, estruturas que dão equilíbrio a esses animais. Todos os animais expostos ao som foram seriamente lesados no estatocistos.

O estudo foi publicado no periódico Frontiers in Ecology and the Environment, da Ecological Society of America. Sem a capacidade auditiva, os animais perdem a capacidade de se orientar pelo oceano e, consequentemente, reduzem suas habilidades para se caçar e se alimentar, se reproduzir e de fugir de predadores.

Pesquisas anteriores já haviam constatato anteriormente que a poluição sonora nos oceanos prejudicava baleias e golfinhos, que usam o som para se comunicar entre si, mas ainda não se sabia que isso trazia malefícios aos cefalópodes.

Fonte: National Geographic

Encontrado novo fóssil de criatura marinha


Em um trabalho conjunto, cientistas ingleses e chineses encontraram restos vestigiais de um hemichordata que habitou os oceanos há meio milhão de anos.

A espécie data mais especificamente de 525 milhões de anos, nesta época esses animais existiam em abundância nos mares do nosso planeta. Após a primeira análise, os pesquisadores concluíram que o animal encontrado pertencia à classe peristozhabernyh e é o ancestral de mais de 30 espécies, como estrelas-do-mar e ouriços-do-mar. Está classe é composta por animais sésseis, que se desenvolvem dentro de tubos ocos e utilizam cílios para obter alimento.

Até esta descoberta, os paleontólogos ainda não tinham se deparado com fósseis que preservassem os tecidos moles, por isso não se possuíam muitas informações a respeito dos aspectos anatômicos da classe. Desta forma, o achado possibilitará o inédito detalhamento sobre as formas estruturais dessas espécies primitivas.

Fonte: Jornal Ciência

Astrônomos propõem nova hipótese sobre a formação dos planetas

Em trabalho publicado na revista Royal Astronomical Society cientistas afirmam que a formação dos planetas se deu a partir de nuvens de gás que circundavam corpos estelares.

Até então, duas teorias são bem aceitas na comunidade científica por apresentarem explicações contundentes a respeito da origem dos planetas. Umas destas teorias, afirma que a formação dos planetas ocorreu através da colisão de pequenos fragmentos de poeira e gás que foram constituindo gradualmente corpos com massas maiores.

Outra hipótese, conhecida como Hipótese da Instabilidade Gravitacional, defende a idéia de que poeira interestrelar teria se acumulado no centro de um disco protoplanetário – disco material composto por 99% de gás e 1% de substâncias sólidas - em órbita de uma estrela recente. A poeira iria progressivamente se tornando mais densa até gerar um colapso; posteriormente sobre influencias gravitacionais a nuvem originada pela instabilidade se atrairia até formar um planeta.

A nova hipótese sugere que a primeira etapa da formação dos planetas é constituída pelas afirmações apresentadas na Hipótese da Instabilidade Gravitacional; e que posteriormente o gás seria atraído para o interior, constituindo um núcleo sólido. A partir desta situação os protótipos dos planetas se aproximariam até um ponto crítico onde a gravidade estrelar atrairia o gás planetário e selaria a estrutura, formando o planeta. Até o momento os cientistas não apresentaram nenhuma evidência que validasse a hipótese.

Fonte: Jornal Ciência

Rápido aquecimento do planeta pode ocorrer antes do esperado

Cientistas da Universidade da Califórnia desenvolveram estudo comprovando que o planeta pode está próximo de sofrer uma alteração significativa nas médias térmicas.

As alterações nas temperaturas do nosso planeta ocorrem em decorrência das modificações no ciclo do carbono, os oceanos redistribuem o elemento para a atmosfera, fenômeno que levava milhões de anos para ocorrer. Mas as interferências humanas nas taxas de carbono podem estar apressando o processo.

Os pesquisadores analisaram amostras de lodo da costa sul-americana. Os sedimentos apresentam colorações diferentes de acordo com as temperaturas do planeta, os que registram tempos de aquecimento são de cor cinza. Através das pesquisas os cientistas identificaram que a terra passou por uma elevação de cerca de 7º Celsius há aproximadamente 55 milhões de anos. Este aumento nas temperaturas levou a extinção de inúmeras espécies.

Além das altas mudanças térmicas, o estudo identificou que o planeta sofreu varias alterações menores, de aproximadamente 3º Celsius, mas não menos devastadoras. Esta descoberta surpreendeu a comunidade científica; até então se acreditava que apenas as grandes elevações térmicas tinham ocorrido. Surpreendeu e preocupou, pois de acordo com dados da mesma pesquisa as pequenas e médias alterações ocorreram em situações similares a que o planeta Terra vivencia hoje. Os oceanos contemporâneos apresentam os mesmos níveis de acidificação dos tempos pré-históricos.

O estudo foi publicado na revista Nature e conclui que provavelmente em uma média de 100 anos a humanidade será posta a prova e sofrerá as conseqüências do aquecimento.

Fonte: Jornal Ciência

20 novas espécies são descobertas nas ilhas Canárias

Nessa sexta feira a organização internacional Oceana, dedicada à proteção e conservação dos oceanos, divulgou um censo que catalogou a biodiversidade nas ilhas Canárias, território da Espanha e avisou que foram encontradas 20 novas espécies no local.

A expedição foi realizada em 2009, mas o resultado só foi divulgado agora. Nele foram encontradas novas esponjas do mar, corais, ostras gigantes, peixes exóticos e até algumas arrias que eram consideradas extintas. Ao todo, o estudo identificou cerca de 500 espécies na região.

O evento de apresentação do censo foi em Madri, onde a Oceana aproveitou para exibir um documento de 42 medidas de proteção aos 74 mil quilômetros quadrados das reservas marinhas nas ilhas Canárias. Atualmente só 0,15% do bioma marinho da região está protegido, a organização quer que esse número suba para 15%.

Fonte: Eco4Planet

Nova espécie de levedura é encontrada com estrutura que lembra Saturno


Cientistas do Reino Unido descobrem na Floresta Maquipucuna – localizada no Equador, próximo à cidade de Quito – uma nova espécie de levedura.

Durante a pesquisa com o objetivo de identificar novas leveduras – fungos unicelulares que se reproduzem através de esporos - com a propriedade de fermentar material vegetal para a produção de bioenergia, os estudiosos encontraram sobre o fruto de um tipo de espinheiro o fungo denominado de quitensis Saturnispora. Até agora nenhuma característica excepcional foi atribuída a nova levedura, o que chamou a atenção da comunidade científica foi a forma do fungo. Quando observado com auxílio de um microscópio os esporos da espécie lembram os anéis do planeta Saturno.

A reserva florestal Maquipucuna é uma região extremamente rica em biodiversidade, nela são encontradas mais de 350 espécies de aves, cerca de 300 espécies de borboletas, 45 espécies de mamíferos e mais de 2500 tipos de vegetais. O local também apresenta grande diversidade de formas de vida microbiana.

Durante a expedição, os cientistas britânicos coletaram uma média de 500 espécies de leveduras que já estão sendo testadas na fabricação de pães e cerveja. Os estudos conduzidos no momento analisam o potencial de aplicação destes fungos em tecnologias verdes.

Fonte: Jornal Ciência

Plástico: um risco a vida das espécies marinhas


Além da caça predatória, das mudanças nas temperaturas aquáticas e do lançamento de dejetos no mar, as várias espécies marinhas e algumas aves têm mais um desafio para garantir sua sobrevivência: o crescente acúmulo de lixo sólido nos oceanos, decorrente dos altos índices de poluição.

A humanidade produz anualmente uma média de 260 milhões de toneladas de plástico, deste montante 0,25% são eliminados nos oceanos. Chegando ao mar, este material é atraído e arrastado pelas correntes marítimas desde a Antártida até a Groenlândia. As correntes levam o lixo sólido, na maioria das vezes, para uma região próxima a Califórnia e ao Havaí; a localidade é conhecida como Grande Lixão do Pacífico.

Segundo dados divulgados pela Organização das Nações Unidas, por hora são despejados no mar cerca de 680 toneladas de resíduos sólidos e 70% é composto por plásticos. O plástico, um polímero derivado do petróleo, não é biodegradável e apresenta um quantidade de toxinas extremamente superior as encontradas na água salgada. Seus efeitos nocivos já levaram a extinção de 272 espécies marinhas.

Devido à força das correntes o lixo sólido pode ser dividido em pequenos pedaços e confundir os animais durante a alimentação; as principais vítimas são as espécies de tartarugas marinhas e o Albatroz. Estudos desenvolvidos por biólogos da Academia de Ciências da Califórnia em conjunto com a Universidade de Colúmbia Britânica demonstraram que mais de 74 corpos estranhos foram encontrados na análise gastrointestinal de uma Tartaruga Verde, dentre os objetos encontrados 4 deles eram tipos distintos de balões de látex.

Na foto está o conteúdo encontrado dentro do estômago de uma tartaruga marinha
jovem capturada acidentalmente na costa da Argentina

Animais como a tartaruga e o albatroz se alimentam de algas, moluscos e medusas e durante a ingestão acabam engolindo pequenos objetos que compõem o lixo sólido. Este material prejudica o sistema digestivo dos animais que são impedidos de absorver devidamente os nutrientes e acabam morrendo de desnutrição. Um vídeo amplamente divulgado no site de relacionamentos YouTube, mostra a realização de uma necropsia no estomago de um Albatroz. Durante o processo, a bióloga retira 5 tampinhas de garrafa, 1 pedaço de tela e 1 caneta.

Diversos países estão tomando iniciativas para reduzir a quantidade de plástico lançada nos oceanos, como é o caso da China, Tailândia e da África do Sul que já proíbem o uso de saco plástico não retornável. Mesmo assim muita coisa ainda precisa ser feita para evitar maiores perdas na biodiversidade marinha.

Fonte: Jornal Ciência

O valioso trabalho dos morcegos para a agricultura

Os serviços prestados pelos morcegos à agricultura nos Estados Unidos valem bilhões de dólares, segundo um estudo publicado na edição do último dia 01 de abril da revista científica Science. A conta, que pode variar de US$ 3,7 bilhões a US$ 53 bilhões por ano (aproximadamente entre R$ 6 bilhões e R$ 88 bilhões), inclui os custos de combate a insetos, consumidos por morcegos, em importantes áreas produtoras agrícolas americanas, como os campos de algodão do Texas.

Esta é a conta que os Estados Unidos poderão ter de pagar se não tomarem medidas para proteger morcegos, que hoje sofrem duas ameaças sérias no país: a síndrome do nariz branco, provocada pelo fungo Geomyces destructans, que afeta o comportamento e o desenvolvimento de quirópteros durante a hibernação em cavernas, e os campos de geração de energia eólica . Os campos de produção de energia movidos por vem misteriosamente exercem uma atração mortal para os morcegos, que os cientistas ainda não compreenderam. Segundo o estudo, até 2020, entre 33 mil e 110 mil morcegos vão morrer por ano em choques com turbinas só nas montanhas do Meio-Atlântico americano.

Morcegos insetíferos são trabalhadores vorazes. Uma colônia de 150 morcegos-marrons (Eptesicus fuscus), no estado americano de Indiana, consome aproximadamente 1,3 milhões de insetos por ano, contribuindo para interromper ciclos de pestes para a agricultura. Outra estimativa sugere que apenas um pequeno morcego-marrom pode consumir entre 4 a 8 gramas de insetos por noite. A morte de 1 milhão de morcegos mortos pela síndrome do nariz branco significaria que entre 660 e 1320 toneladas de insetos deixariam de ser consumidos por ano, nas áreas afetadas pela síndrome.

Para calcular o valor do trabalho dos morcegos, os pesquisadores consideraram estimativas publicadas anteriormente que indicavam que a eliminação de pragas por morcegos no centro-sul do Texas podem variar de US$ 12 a US$ 173 por acre de algodão e extrapolaram os dados para outras regiões dos Estados Unidos.

E o preço do trabalho noturno destes mamíferos pode ser ainda maior, pois a estimativa deixa de lado custos adicionais com a resistência desenvolvida pelos insetos a agrotóxicos ou produtos transgênicos.

Ficou de fora também desta conta a proteção que os morcegos prestam às florestas, com a eliminação de insetos que predam a vegetação. Ou seja, os morcegos não vieram apresentar a conta, mas não levá-los em consideração, e protegê-los, pode custar muito caro.

Fonte: O Eco

A primeira fotografia de Mercúrio

Depois da bem-sucedida inserção orbital da sonda Messenger da NASA em 17 de março, esta é a primeira e tão esperada foto do planeta Mercúrio. É uma imagem histórica, já que é primeira vez que uma sonda espacial registra a superfície repleta de crateras do planeta mais remoto planeta do Sistema Solar.

Nesta foto impressionante, destaca-se uma grande cratera conhecida como Debussy, com linhas claras que se estendem por centenas de quilômetros a partir do ponto de impacto. À esquerda da cratera maior está uma pequena cratera de impacto chamada Matabei, que exibe linhas mais escuras e irregulares.

A foto foi tirada às 5:20 da manhã (horário de verão no leste dos EUA), pela câmera do sistema de captação de imagens Mercury Dual Imaging System (MDIS), a bordo da Messenger. A sonda registrou e enviou outras 363 imagens para a Terra. Os novos dados estão sendo analisados e mais fotografias da superfície de Mercúrio serão apresentadas durante a coletiva de imprensa da NASA nesta quarta-feira.

Fonte: Discovery Notícias

Pesquisadores descobrem um dos maiores arcos naturais do mundo

Pesquisadores da Wildlife Conservation Society descobriram, em uma área remota do Afeganistão, uma das maiores estruturas naturais do mundo. Trata-se de um gigantesco arco de pedra, cuja base mede mais de 60 metros – número que o faz o 12º arco mais largo já encontrado.

“É uma das descobertas mais espetaculares já feitas nesta região. O arco é um emblema das maravilhas naturais que ainda podem ser descobertas no Afeganistão.”, diz Joe Walston, diretor do programa da WCS na Ásia.

Denominado de Hazarchishma Natural Bridge, a estrutura está localizada no planalto central do país, 3 mil metros acima do nível do mar. Segundo os pesquisadores, o arco é composto por camadas de rochas formadas entre o Período Jurássico (de 200 a 145 milhões de anos atrás) e o Eoceno (de 55 a 34 milhões de anos).

Com exatos 64,19 metros de largura, a nova descoberta geológica conseguiu desbancar o arco Outlaw, em Utah, nos Estados Unidos, que pulou para 13º lugar com seus 63 metros de base. Já o maior arco do mundo, o Fairy Bridge, está localizado na China e possui 122 metros.

Fonte: Revista Galileu