Na ilha de Palau, dentro de uma caverna, debaixo do mar, foi encontrado um tesouro para a ciência. Os biólogos se depararam com uma enguia ancestral, como se fosse um “fóssil vivo”. O animal data de 200 milhões de anos atrás e atualmente é o único ocupante de um ramo inteiro da árvore genealógica das enguias.
Dave Johnson, ictiólogo (zoólogo que estuda os peixes) do Instituto Smithsonian, deu a noção do quão importante foi essa descoberta, lembrando que algo assim não acontecia desde a década de 1930, quando o celacanto, que se supunha que estivesse extinto há 70 milhões de anos, foi descoberto vivo. “Mas os celacantos nós conhecíamos por fósseis. Quanto a esta enguia, não há nenhum registro de fóssil dela”, disse Johnson à revista Wired.
A enguia ancestral que se descobriu, continua entre nós, e recebeu o nome científico de Protoanguilia palau – protoanquilia significa “primeira enguia”. Ela possui uma espécie de colar de franjas que não é comum em nenhuma outra enguia. Sua estrutura se assemelha com a de tubarões e tem poucas vértebras, características já vistas em fósseis de enguias que se acredita já terem sumido há 100 milhões de anos.
Fonte: Revista Galileu
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