Quatro filhotes de ararinhas-azuis nascem em cativeiro

A Arara Spix (Cyanopsitta spixii), mais conhecida como ararinha-azul, é um animal típico do Brasil, mas considerado extinto na natureza. Porém, um projeto da Associação para a Conservação de Aves em Extinção (ACTP, em inglês), com matriz em Berlim, na Alemanha, vem dando esperanças para biólogos que desejam ver a ararinha-azul de volta à natureza.
Nos laboratórios dessa associação, um casal de araras Spix, batizados de Paul e Paula, já tiveram quatro filhotes em 2011.
Os últimos dois ovos de ararinha-azul foram retirados do ninho pelos pesquisadores da ACTP para que eles não fossem danificados pelos pais. Os ovos foram trocados por outros dois ovos da arara maracanã–de-cabeça-azul (primolius couloni).
"Paula fez tudo instintivamente perfeito", afirmou o presidente da ACTP, Enrico Sydow. A ararinha-azul alimentou e cuidou dos filhotes da arara de maracanã-de-cabeça - azul nos primeiros dias de vida. Os dois ovos da Arara Spix, foram chocados artificialmente resultando no nascimento de mais duas aves da espécie em extinção. 
A ararinha-azul tem como seu habitat natural a região da caatinga brasileira, mas é dificilmente encontrada em nosso território. A ave é considerada extinta na natureza pela Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (Cites, em inglês; trata-se de um acordo ambiental que regulamenta a importação e exportação de animais e plantas). Segundo a Cites, a Arara Spix desapareceu da natureza em 2000. Hoje existem pouco mais de 60 aves deste tipo criadas em cativeiro, a maioria fora do Brasil.

Fonte: National Geographic

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